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Foto: Felipe Rau/Estadão
Veja como funcionou o esquema de fraudes de R$ 25,3 bilhões na varejista, segundo a Polícia Federal; empresa diz que ‘aguarda a conclusão das investigações’
Foto: Divulgação/PF
O inquérito da Polícia Federal batizado de Operação Disclosure investiga o esquema de fraude na Lojas Americanas. O processo corre em segredo de Justiça.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a maioria das fraudes praticadas tinha dois objetivos. O primeiro era, por meio de manobras fraudulentas, inserir receitas fictícias no balanço da empresa, bem como o uso de outros expedientes para maquiar os resultados. Com isso, os investigados receberiam bônus por metas atingidas.
O segundo objetivo das fraudes, ainda segundo o MPF, era gerar caixa, para impedir que o primeiro grupo de manobras fraudulentas fosse descoberto.
Foto: Márcio Fernandes/Estadão
Segundo pessoas a par das investigações, que citaram o MPF, o bônus por metas não era o único objetivo. Alguns dos investigados detinham ações da Americanas e, segundo a PF, forjavam resultados positivos e se beneficiavam da alta das cotações.
Segundo o depoimento de Flavia Carneiro, ex-executiva da companhia, a fraude tinha origem na equipe de Relações com Investidores (RI), que preparava um arquivo denominado “Verdes e Vermelhos” ou “estimativa de analistas”, no qual constava a expectativa de crescimento por parte dos analistas de mercado
Foto: Daniel Teixeira/Estadão
O arquivo “Verdes e Vermelhos” fazia parte de um “kit de fechamento” trimestral, e quando as expectativas não eram atingidas, a diretoria alterava os resultados “para não frustrar as expectativas do mercado”.
Foto: MÔNICA ZARATTINI/AE
Segundo os depoimentos prestados pelos colaboradores, não é possível afirmar com certeza quando as supostas fraudes tiveram início. As fraudes contábeis ocorriam nas Lojas Americanas e na B2W, e continuaram após a fusão na Americanas.
Foto: Felipe Rau/Estadão
A Polícia Federal deflagrou a operação Disclosure no dia 27 de junho. A PF cumpriu 15 mandados de busca e apreensão nas residências de ex-diretores da Americanas.
Foto: Taba Benedicto/Estadão
Sobre as investigações, a Americanas tem afirmado que “reitera sua confiança nas autoridades que investigam o caso e reforça que foi vítima de uma fraude de resultados pela sua antiga diretoria, que manipulou dolosamente os controles internos existentes”. A empresa diz ainda acreditar na Justiça e que “aguarda a conclusão das investigações para responsabilizar judicialmente todos os envolvidos”.
Foto: Felipe Rau/Estadão
Leia toda a investigação da Polícia Federal sobre o rombo de R$ 25 bilhões nas Americanas
HEITOR MAZZOCO, FAUSTO MACEDO, PEPITA ORTEGA, CARLOS EDUARDO VALIM, MARCELO GODOY, JULIANA GARÇON E TALITA NASCIMENTO